O Projeto Pipas 2025 concluiu sua jornada educativa em Belém, após impactar 16 escolas municipais distribuídas por oito bairros da capital paraense. Aproximadamente 450 alunos participaram das atividades, que combinaram lazer e conscientização sobre os perigos de empinar pipas próximo à rede elétrica. Antes de chegar à capital, o projeto já havia passado por Marabá, Parauapebas e Santarém.
A iniciativa, promovida pelo Instituto Cultural Amazônia do Amanhã (ICAA) e patrocinada pela Equatorial Pará, ofereceu uma programação diversificada, incluindo teatro de bonecos, gincanas, jogos interativos e distribuição de brindes.
Liane Gaby, presidente do ICAA, destacou a importância do projeto em levar informação de forma acessível a crianças e adolescentes. Segundo ela, o Projeto Pipas existe há seis anos e foi criado para ensinar a empinar pipa com segurança, especialmente durante o verão, utilizando música, teatro e arte para transmitir a mensagem.
Ana Lúcia Dias Ferreira, diretora da EMEIF Antônio Carvalho Brasil, ressaltou a importância da metodologia utilizada, enfatizando que o conhecimento, seja no teatro, em sala de aula ou de forma lúdica, é fundamental.
Alunos como G.O.S., de 12 anos, e A.C.S.O., de 13 anos, ambos da EMEIF Antônio Carvalho Brasil, compartilharam o que aprenderam durante a ação. G.O.S. mencionou a importância de não usar cerol e evitar lajes ao empinar pipas, além de reconhecer o perigo de se aproximar da rede elétrica. A.C.S.O. destacou o risco de encostar em fios descascados e a importância de avisar outras pessoas sobre os perigos.
Michelle Miranda, analista de Responsabilidade Social da Equatorial Pará, enfatizou que o impacto do projeto se estende além das salas de aula, com as crianças compartilhando o conhecimento em casa e se tornando multiplicadoras da mensagem, contribuindo para a redução de acidentes.
O Projeto Pipas 2025 encerrou o ciclo com 32 escolas atendidas em cinco municípios do Pará, impactando aproximadamente 450 crianças e somando seis anos de atuação na conscientização sobre segurança elétrica no estado.
Fonte: www.oliberal.com
