A Polícia Civil deflagrou uma operação na sexta-feira, resultando na prisão de um indivíduo suspeito de envolvimento no audacioso roubo de mais de 500 medalhas pertencentes ao paratleta Guilherme Murosaki. O crime, que chocou a comunidade esportiva, ocorreu em janeiro na cidade de Itapetininga, interior de São Paulo.
A operação, batizada de Vila Nastri, estendeu-se até a região do Butantã, na capital paulista. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, além de duas ordens de prisão temporária. As ações visam desmantelar a quadrilha responsável pelo crime e recuperar os valiosos troféus do atleta.
O roubo ocorreu no dia 17 de janeiro, quando três criminosos invadiram a residência de Murosaki. Durante a ação, o pai do paratleta, um senhor de 63 anos, e uma funcionária de 55 anos foram amarrados pelos assaltantes. Além das medalhas, os criminosos subtraíram diversos objetos de valor, incluindo televisores, celulares, joias, dinheiro, uma barraca de acampamento, uma furadeira e cobertores. A audácia dos criminosos e a natureza dos bens roubados indicam um planejamento prévio e um conhecimento da rotina da vítima.
Segundo a Polícia Civil, um dos suspeitos foi detido durante a operação, enquanto outro permanece foragido. As investigações continuam em curso, lideradas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga, com o apoio do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra-DOPE). As autoridades trabalham para identificar e prender o terceiro indivíduo envolvido no crime.
Guilherme Murosaki, de 35 anos, dedicou mais de duas décadas à conquista das medalhas roubadas, representando um legado de esforço e superação no esporte paralímpico. O roubo das medalhas causou grande repercussão, gerando indignação e solidariedade em relação ao atleta. A Polícia Civil reafirma o compromisso em solucionar o caso e recuperar as preciosas conquistas de Murosaki.
Fonte: www.oliberal.com