Polícia federal em ação: vídeo revela momentos antes de morte em belém

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Um vídeo registra a movimentação de agentes da Polícia Federal (PF) momentos antes da morte de Marcello Vitor Carvalho de Araújo, de 24 anos, durante a Operação Eclesiastes, deflagrada na manhã de quarta-feira no bairro do Jurunas, em Belém. As imagens, captadas pelo sistema de segurança de um condomínio, mostram a chegada dos policiais ao prédio onde o jovem residia com a mãe, uma escrivã da Polícia Civil.

As gravações indicam que o primeiro policial chegou à portaria às 5h47, trajando roupas civis e utilizando um rádio comunicador. Ele aguarda a chegada dos demais membros da equipe. Poucos minutos depois, diversos carros da PF estacionam em frente ao prédio, e pelo menos oito agentes armados e equipados entram no condomínio. As câmeras registram o grupo alinhado na portaria antes de acessar o interior do edifício.

Às 5h50, as imagens mostram os policiais dentro do elevador. Dois minutos depois, às 5h52, eles saem do elevador no andar do apartamento onde Marcello estava. Em seguida, as gravações são interrompidas, impossibilitando a visualização dos eventos subsequentes. Pouco tempo depois, o jovem foi baleado e morreu no local.

A PF informou que Marcello teria reagido à abordagem e tentado desarmar um dos agentes. Familiares contestam essa versão, alegando que ele foi morto por engano e que o alvo da operação seria outro indivíduo, preso no mesmo imóvel.

A Operação Eclesiastes tem como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento com tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) apontaram movimentações financeiras superiores a R$ 1 bilhão. As ordens judiciais determinaram 19 prisões preventivas, 30 mandados de busca e apreensão e o bloqueio de bens e valores que podem chegar a R$ 1,5 bilhão.

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para apurar as circunstâncias da morte e a conduta dos policiais federais.

Fonte: www.oliberal.com

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