Estresse em Foco: Como Prevenir e Amenizar os Efeitos no Dia a Dia

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Gabriel Pires
Gabriel Pires

O Dia Mundial de Combate ao Estresse, celebrado nesta terça-feira (23), acende o alerta para os riscos dessa condição e a importância de estratégias de prevenção e enfrentamento. Especialistas enfatizam que mudanças de hábitos são cruciais para atenuar o impacto do estresse e promover uma vida mais saudável. Embora o estresse seja uma reação natural do organismo a desafios, a adoção de novos hábitos e uma alimentação adequada são aliados valiosos para lidar com a pressão.

Situações como conflitos, preocupações financeiras e desafios cotidianos podem intensificar o estresse. Uma psicóloga explica que esse desconforto geralmente se dissipa quando a causa é resolvida. No entanto, a persistência de um estado constante de alerta e irritabilidade, acompanhado de sintomas físicos como queda de cabelo, problemas de pele ou doenças psicossomáticas, pode indicar um quadro de estresse crônico.

A imprevisibilidade e eventos inesperados podem gerar desconforto, potencialmente levando à ansiedade. A psicóloga aponta que um ambiente de mudanças constantes pode se tornar um fator estressor significativo. Situações com perda contínua de controle, alta tensão e sofrimento prolongado também se enquadram nesse contexto.

Em casos extremos, o estresse pode evoluir para transtornos como ansiedade, depressão ou burnout. O estresse, assim como a ansiedade, se manifesta por um estado de tensão e alerta permanentes. A diferença reside na maior ligação do estresse com a produtividade e fatores da vida, enquanto a ansiedade se relaciona mais com questões emocionais. No entanto, o estresse crônico pode levar ao transtorno de ansiedade generalizada, à depressão e, principalmente, ao burnout.

A rotina de trabalho é frequentemente apontada como uma das principais causas de estresse. A cultura corporativa de alto desempenho e hiperprodução pode levar ao esgotamento, com expectativas irreais e constantes de alta qualidade.

A psicóloga destaca que o burnout é uma das principais causas de afastamento do trabalho. A terapia é fundamental, pois a medicação apenas alivia os sintomas, sem alterar o ambiente causador. É crucial promover mudanças nesse ambiente para evitar um sofrimento ainda maior.

A sociedade, atualmente, valoriza o desempenho extremo, o que agrava o problema do estresse. A mensagem de “trabalhe enquanto eles dormem” negligencia a saúde mental e o bem-estar, ampliando o estado de estresse.

A forma mais eficaz de lidar com o estresse diário é desconectar-se dos fatores estressores e dedicar-se a atividades relaxantes e prazerosas. Meditação, conversas com amigos, tempo de qualidade com a família, idas a restaurantes ou maratonas de séries podem ser opções.

Essas mudanças de hábito são essenciais para melhorar a qualidade de vida e reduzir o risco de desenvolver transtornos, incluindo o estresse crônico. É importante equilibrar lazer e trabalho, pois qualquer excesso pode ser prejudicial.

A psicoterapia é recomendada para aqueles que não conseguem lidar com as demandas emocionais. O estresse pode se transformar em transtornos mais graves, como depressão, ansiedade generalizada e burnout. Ao identificar sinais de que precisa de ajuda, é fundamental procurar apoio o mais rápido possível.

A alimentação também desempenha um papel importante na regulação do estresse. O que se come diariamente pode influenciar a produção de hormônios e neurotransmissores ligados ao bem-estar. É importante evitar comer excessivamente em momentos de estresse e identificar os gatilhos.

Uma alimentação equilibrada e saudável pode ajudar a reduzir o estresse, promovendo calma e energia estável. Uma dieta pobre em nutrientes e rica em ultraprocessados pode ter o efeito oposto, aumentando o estresse, a ansiedade, a irritabilidade e a fadiga.

A conexão entre o intestino e o cérebro, conhecida como eixo intestino-cérebro, é fundamental. A maior parte da serotonina, neurotransmissor do bem-estar, é produzida no intestino. Um intestino não saudável pode afetar o humor e aumentar o estresse. Pessoas com disbiose intestinal podem apresentar maior irritabilidade, intensificando a sensação de estresse.

Para evitar o estresse, especialistas recomendam:

Praticar atividades de lazer e prazer.
Equilibrar trabalho e vida pessoal.
Criar mecanismos próprios de bem-estar.
Manter hábitos de autocuidado.
Buscar apoio profissional quando necessário.

Nutrientes que auxiliam na regulação do humor incluem:

Triptofano: presente em aveia, banana e castanhas, auxilia na produção de serotonina.
Magnésio: encontrado em vegetais verdes crus, sementes e cacau, ajuda a relaxar e controlar a ansiedade.
Vitaminas do complexo B: presentes em carnes magras, ovos e leguminosas, são fundamentais para o funcionamento do cérebro.
Ômega 3: presente em peixes como sardinha e salmão, tem efeito anti-inflamatório e ajuda no equilíbrio do humor.

Fonte: www.oliberal.com

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