Energia no Pará: Desvendando o Sistema que Ilumina o Estado

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O Pará, lar de gigantes como Belo Monte e Tucuruí, enfrenta uma questão recorrente: por que a conta de luz não reflete a abundância de energia gerada em seu território? A resposta reside no complexo funcionamento do Sistema Interligado Nacional (SIN), uma malha que conecta todo o Brasil, permitindo que a eletricidade produzida em um estado alimente residências e indústrias em qualquer outro.

O SIN opera com diversas fontes de energia – hidrelétricas, solares, eólicas, biomassa e biogás – distribuídas por todo o país. Essa diversificação garante a estabilidade do fornecimento.

Em situações de menor geração em uma região, como durante períodos de seca, o sistema redireciona energia de outras fontes para suprir a demanda, assegurando o abastecimento contínuo para todos os brasileiros.

A eletricidade gerada nas usinas não é diretamente utilizada em nossas casas. Ela percorre um longo caminho, que envolve a venda por geradoras e a compra por distribuidoras, como a Equatorial Pará. Esses contratos são rigorosamente regulados pela Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). As distribuidoras investem em subestações, que reduzem a tensão da energia recebida e a direcionam conforme a demanda de cada consumidor, seja ele residencial, comercial ou industrial.

Apesar da integração nacional, a tarifa de energia não é uniforme em todo o país. A ANEEL define o valor, considerando os custos de geração, transmissão, distribuição, além de encargos setoriais e tributos estaduais e federais.

No Pará, a dimensão continental e as características geográficas únicas impõem desafios significativos. Mesmo abrigando grandes hidrelétricas, os custos de levar a energia até os consumidores são elevados, devido às longas distâncias, à necessidade de atravessar florestas e rios, e ao atendimento de áreas extensas e de difícil acesso.

A Equatorial Pará investe continuamente na modernização e expansão da rede elétrica, superando os desafios de distribuir energia em um território vasto e com baixa densidade demográfica. Em 2024, a empresa destinou mais de R$ 2,1 bilhões a obras que visam levar energia a novos municípios e comunidades do interior, garantindo um fornecimento cada vez mais seguro e de qualidade.

Fonte: www.oliberal.com

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