Diretrizes Para Monitorar Recuperação da Mata Nativa do Pará São Propostas Por Coletivos

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Coletivos entregaram um documento com recomendações cruciais para monitorar a recuperação da vegetação nativa no Pará, durante o “Workshop de Planejamento e Monitoramento da Recuperação da Vegetação Nativa no Pará (PRVN)”. O evento, que se estende até quinta-feira (18), no Centro de Treinamento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), em Belém, reúne especialistas para discutir estratégias de restauração florestal.

A nota técnica, fruto do trabalho dos coletivos Caminhos da Semente, Redário, Aliança pela Restauração da Amazônia, Regenera Amazônia e Centro Capoeira, oferece diretrizes com o objetivo de orientar as ações de restauração das florestas paraenses.

O documento ressalta a importância do monitoramento em campo para assegurar que o Pará atinja sua meta de restaurar 5,6 milhões de hectares até 2030. Propõe também que as gestões governamentais criem protocolos padronizados com indicadores ecológicos, como cobertura vegetal e biodiversidade, combinando dados de campo com sensoriamento remoto.

A programação do workshop inclui painéis como “Critérios e Indicadores para o Monitoramento da Recuperação Florestal no Pará” e “Priorização Espacial da Restauração de Florestas no Estado”. Discussões sobre o uso de inteligência artificial no monitoramento da regeneração e o compartilhamento de experiências de projetos de restauração também estão previstos.

O documento enfatiza que a padronização do monitoramento aumentará a transparência, facilitará a fiscalização e incentivará investimentos, além de permitir ajustes ao longo do processo. “O monitoramento em campo é essencial para avaliar o sucesso da recuperação da vegetação nativa no Pará”, conforme declaração de membro do Instituto Socioambiental (ISA).

A proposta destaca a necessidade de uma normativa estadual que integre dados coletados em campo A padronização do monitoramento visa simplificar a fiscalização, focando nos resultados e possibilitando o manejo adaptativo, fundamental para o sucesso a longo prazo dos esforços de restauração.

A elaboração da nota entregue contou com a colaboração do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Instituto Socioambiental (ISA), Centro de Pesquisa Florestal Internacional (CIFOR/ICRAF), Embrapa Amazônia Oriental, TNC-Brasil, Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Instituto Tecnológico da Vale (ITV) e Conservação Internacional (CI/Brasil).

Fonte: www.oliberal.com

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