Preparem os lencinhos (para as lágrimas ou para espantar o calor, você decide), porque o espetáculo do Brasileirão vai começar! Neste domingo, a Arena Fonte Nova, em Salvador, será palco de um confronto que promete ser mais dramático que novela mexicana e mais engraçado que show de comédia stand-up. De um lado, o glorioso (às vezes) Bahia, sonhando acordado com uma vaga na Libertadores, mas tropeçando mais que bêbado em festa de formatura. Do outro, o desesperado Vasco, que trocou a ambição de voos continentais pela preocupação de não virar churrasquinho na Série B.
Nosso querido Tricolor de Aço, que alterna momentos de brilhantismo com apagões dignos de filme de terror, ocupa a 7ª colocação, com 53 pontinhos. Eles estão ali, na beirinha do G-6, com a vaga na Libertadores piscando como um convite tentador. Mas, ó céus, para chegar lá, precisam parar de imitar o Chaves caindo no barril e começar a jogar como gente grande.
Eis que surge o Vasco, o clube que parece ter feito um pacto com o azar. Depois de iludir a todos com uma vitória convincente sobre o Bragantino (quem diria, hein?), o time resolveu entrar em parafuso e colecionar derrotas como quem coleciona figurinhas repetidas. Quatro derrotas seguidas, para ser mais preciso. Um show de horrores que transformou a torcida em especialistas em teorias da conspiração e mandingas para afastar o rebaixamento.
O técnico Rogério Ceni, com sua pose de intelectual do futebol, anda reclamando da falta de “nível de concentração” do time. Ah, Rogério, se concentração resolvesse, o Brasil seria campeão mundial todo ano! Mas, pensando bem, talvez ele tenha um ponto. Afinal, cometer erros bisonhos em momentos cruciais virou a especialidade da casa.
Já o comandante do Vasco, Fernando Diniz, o mestre do “Dinizismo” (seja lá o que isso signifique), tenta manter a pose de quem sabe o que está fazendo. Mas, cá entre nós, a situação tá tão feia que nem o guru mais iluminado conseguiria dar um jeito. Ele fala em “abalo de confiança” e em “retomar o caminho das vitórias”. Boa sorte, meu amigo! Vai precisar de um milagre.
Então, preparem-se para um jogo épico, onde o drama, o humor e a vergonha alheia se misturam em doses generosas. Um duelo entre um time que quer provar que merece um lugar ao sol e outro que luta desesperadamente para não afundar no abismo. Quem vencerá? Adivinhar é tão fácil quanto prever o resultado da Mega Sena. Mas uma coisa é certa: a diversão está garantida.
E você, vai ficar de fora dessa? Corra para a Arena Fonte Nova, ligue o rádio ou prepare a pipoca para acompanhar essa batalha de gigantes (ou quase isso). E não se esqueça: no futebol, como na vida, o importante é rir para não chorar.
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Conteúdo original: Agência Brasil – Portal Pai D’Égua.
