Aquapraça: belém ganha estrutura inovadora como símbolo da cop30 e legado climático

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Belém agora abriga a AquaPraça, uma instalação que combina arquitetura moderna, tecnologia de ponta e responsabilidade ambiental, posicionando-se como um dos principais símbolos da COP30. Apresentada ao mundo na 19ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, na Itália, a estrutura foi instalada no Rio Guamá, em frente ao Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, na Cidade Velha, e visa estimular discussões sobre as mudanças climáticas e um futuro sustentável para o planeta.

O projeto AquaPraça é uma criação do arquiteto italiano Carlo Ratti, com o apoio do Governo da Itália, através do Ministério das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional e do Ministério do Meio Ambiente e da Segurança Energética. A iniciativa mobilizou uma extensa rede de colaboradores internacionais, incluindo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o CIHEAM Bari, o programa Connect4Climate do Banco Mundial, a Bloomberg Philanthropies, a ENEL, as Ferrovie dello Stato Italiane, além de diversas universidades, centros de pesquisa, organizações da sociedade civil e empresas italianas.

A AquaPraça se distingue por sua arquitetura adaptável, inspirada nos princípios de Arquimedes e equipada com tecnologias de monitoramento. Projetada para responder ao aumento do nível da água, a estrutura se alinha com as características de Belém, onde as marés podem variar significativamente ao longo do dia. A instalação representa uma união entre o ambiente construído e o natural, oferecendo uma experiência que destaca os impactos das mudanças climáticas, como a elevação do nível do mar.

Durante a COP30, a AquaPraça servirá como o Pavilhão Italiano, hospedando eventos e debates. No entanto, sua importância transcende a conferência. O Governo da Itália planeja doar a estrutura ao Brasil, assegurando que Belém se torne a sede permanente do espaço, que será transformado em um centro comunitário dedicado à educação ambiental, à cultura e ao engajamento social.

O embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese, enfatizou o valor simbólico do projeto: “Este ato não é apenas um símbolo da relevância da contribuição italiana para a COP30, mas também consolida a cooperação entre Itália e Brasil, fortalecendo o papel da Itália como promotora de iniciativas que unem cultura, ciência e diplomacia em busca da sustentabilidade. Além disso, estabelece um legado duradouro da COP30 para a Amazônia, que continuará a inspirar as futuras gerações no enfrentamento das mudanças climáticas.”

Fonte: www.oliberal.com

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