De Paraguai a Belém: um Empresário, uma Paixão, e um Pijama Bicolor

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Caio Maia e Fábio Will
Caio Maia e Fábio Will

Nicolás Alcaráz, um ilustre desconhecido paraguaio que por alguma razão inexplicável fincou raízes em Belém há 14 anos, está vivendo aquele momento “será que vai dar certo?” na vida de qualquer torcedor. O cara, que já deve ter gritado “gol” em portunhol a plenos pulmões pelo Cerro Porteño, resolveu que o Leão Azul seria seu novo amor. Dizem que o amor é cego, mas nesse caso, talvez precise de um oftalmologista e uns bons óculos, né?

A história é daquelas que faz a gente pensar: “Como assim?”. Chegou em Belém e, ao invés de ser apresentado à culinária exótica ou à musicalidade duvidosa, o cara foi alvo de uma conspiração clubística! Sim, amigos, tentaram aliciá-lo para o lado “bicolor da força”. Deram um “pijama” (sim, um PIJAMA!) do Paysandu como quem diz: “Vem pro lado de cá, aqui tem pantufa e chocolate quente!”. Que audácia! Que falta de senso fashion!

Mas Nicolás, nosso herói improvável, não se deixou seduzir pelo “lado escuro”. Uma ida ao Mangueirão foi o suficiente. Ele viu a torcida do Remo, sentiu o cheiro de suor e emoção (e talvez um pouco de muruçi azedo), e pensou: “É aqui que eu pertenço! É aqui que vou passar meus domingos gritando e xingando o juiz!”. E assim nasceu um remista importado, direto do Paraguai para o coração da Amazônia.

Durante esses 14 anos, Nicolás viu de tudo. O Remo mais perdido que cego em tiroteio, vagando por divisões que nem existem no mapa. Viu o time ser motivo de piada até da própria torcida. Mas, como todo bom masoquista, permaneceu fiel. Acompanhou as ressurreições, as subidas (aleluia!), e agora, está lá, roendo as unhas, esperando o milagre do acesso.

O cara está tão confiante que a gente até se pergunta se ele não andou bebendo umas poções mágicas da Amazônia. “Tenho o Remo no coração e vamos subir!”, brada Nicolás, como se estivesse dando um golpe de estado no Paraguai. E quem somos nós para duvidar? Afinal, em se tratando de futebol, vale tudo, até acreditar em paraguaio fanático por time paraense.

Então, se você encontrar o Nicolás por aí, dê um abraço nele. Dê os parabéns pela coragem de trocar o Cerro Porteño pelo Remo. E, por favor, esconda qualquer peça de roupa bicolor que você tenha. Vai que ele muda de ideia?

E aí, vai ficar só lendo ou vai começar a torcer também? Acesse o Portal Pai D’Égua e descubra como embarcar nessa aventura azulina!

Fonte: https://www.oliberal.com

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