Então, sua cria chegou aos seis meses e você está aí, apavorado, pensando se já pode entupir a boca do pimpolho com tacacá e bombom de cupuaçu? Calma, jovem Padawan da maternidade! Antes de transformar seu bebê num mini-boi bumbá, respira fundo e ouve a titia aqui.
A parada não é só enfiar comida goela abaixo, viu? A “prontidão neurológica e motora” do pequeno é que manda. Se ele ainda bambeia mais que vara de bambu e não demonstra o mínimo interesse em roubar sua comida, relaxa. O mundo da papinha pode esperar.
E essa história de “fruta primeiro, legume depois”? Balela! A verdade é que o paladar do seu filho não é um GPS programado pra rota do açúcar. Ofereça de tudo um pouco, como se ele fosse um crítico gastronômico mirim. Mas, por favor, sem liquidificador! Queremos um ser humano, não uma vitamina ambulante.
Alergia? Ah, o terror dos pais de primeira viagem! Calma, não precisa viver numa bolha. Apresente os alimentos mais “perigosos” (ovo, amendoim, peixe) com cautela, mas não com pânico. Se o bebê virar um camarão de tanta urticária, corre pro médico, né? Mas, se for só uma coceirinha de leve, respira fundo e observa.
Agora, os erros clássicos: começar antes dos seis meses (gente, o leite materno é maravilhoso, relaxem!), dar tudo triturado (cadê a graça de sentir as texturas?), ter medo de engasgo (aprenda a manobra de Heimlich, por favor!) e oferecer só batata e cenoura (seu filho merece mais que isso, criatura!).
E as comidas paraenses? Aí sim a gente chega no paraíso! Açaí? Pode, mas sem açúcar, hein? Seu filho não precisa virar um viciado em glicose antes de aprender a andar. Peixe regional? Manda bala! Mas tira as espinhas, né? Ninguém quer um bebê engasgado no pronto-socorro. Jambu? Libera, mas sem sal. Queremos uma criança formigando, não hipertensa.
Agora, maniçoba, vatapá e tucupi… espera um pouquinho, tá? Muita informação pro paladar delicado de um bebê. Farinha? Só se for pra brincar, porque valor nutricional que é bom, nada.
E as frutas regionais? Cupuaçu, taperebá… Tudo liberado, desde que sem açúcar e com a higiene impecável. Afinal, ninguém quer que o pequeno pegue doença de Chagas por causa de um açaí mal lavado.
No fim das contas, a introdução alimentar é uma aventura. Uma aventura cheia de meleca, caretas e fotos engraçadas. Mas, com paciência, informação e um toque de bom humor, você vai tirar de letra. E, quem sabe, transformar seu filho num mini-chef paraense!
Ah, e lembre-se: se nada disso funcionar, procure um nutricionista ou gastropediatra. Eles são os verdadeiros heróis dessa jornada.
Curtiu as dicas? Compartilhe com outros pais desesperados! E não se esqueça: a vida é muito curta pra comer papinha sem graça.
Um abraço apertado e cheio de açaí, do Portal Pai D’Égua!
Fonte: https://www.oliberal.com