deficiente visual preso após romper tornozeleira por abuso

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17.11.25 21h56
17.11.25 21h56

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) revelou que Charles já possuía antecedentes criminais por estupro e cumpria pena em regime semiaberto. A situação se agravou quando, em maio de 2025, ele danificou e removeu o dispositivo de monitoramento eletrônico que era utilizado para rastrear seus movimentos. A fuga de Charles representou um desafio para as autoridades, que intensificaram os esforços para localizá-lo e garantir a segurança da população, especialmente de crianças e adolescentes, que se mostraram vulneráveis às ações do criminoso. A quebra da tornozeleira demonstrou uma falha no sistema de monitoramento e levantou questões sobre a necessidade de aprimorar os mecanismos de controle e supervisão de indivíduos em regime semiaberto.

Abuso de Confiança

A investigação policial apurou que, mesmo com sua deficiência visual, Charles utilizava essa condição como um artifício para conquistar a confiança das famílias e, assim, aproximar-se de suas potenciais vítimas. A estratégia demonstrava uma premeditação e um cálculo macabro por parte do agressor, que se aproveitava da boa-fé das pessoas para praticar seus crimes. A forma como ele manipulava a situação causou ainda mais revolta e indignação na comunidade, que se sentiu traída pela aparente fragilidade do indivíduo. As autoridades alertam para a importância de redobrar a atenção e desconfiar de pessoas que buscam se aproximar de crianças, mesmo que aparentem ser inofensivas ou necessitadas.

As denúncias contra Charles começaram a surgir no final de setembro de 2025. Um dos casos mais emblemáticos envolveu uma menina de 9 anos, que foi deixada sob os cuidados do acusado. Câmeras de segurança registraram o momento em que a criança fugia, visivelmente assustada, às 4h30 da manhã. A fuga desesperada da menina revelou a violência e o trauma que ela havia sofrido nas mãos do agressor. O episódio causou grande comoção na comunidade e serviu como um alerta para os pais e responsáveis, que passaram a questionar a segurança de seus filhos e a necessidade de tomar medidas preventivas para evitar novas tragédias. A investigação desse caso específico foi crucial para reunir provas e elementos que corroboraram as denúncias contra Charles.

Segundo Caso e Prisão

Aproximadamente dez dias depois do primeiro caso, outra vítima, uma criança de 8 anos, foi abusada dentro do banheiro de sua própria casa. Charles se aproveitou de sua relação de amizade com o pai da criança para cometer o crime. A mãe da vítima, ao constatar o ocorrido, acionou imediatamente a polícia. A rápida resposta das autoridades foi fundamental para iniciar as investigações e coletar evidências que incriminassem o agressor. O relato da mãe da vítima foi essencial para entender a dinâmica do crime e identificar o modus operandi de Charles. A combinação dos depoimentos das vítimas, das imagens de segurança e de outras provas coletadas pela polícia foi determinante para solicitar a prisão preventiva do acusado.

Diante da gravidade dos crimes e do fato de Charles ser considerado foragido da justiça, a DPCA solicitou a prisão preventiva do suspeito. O pedido foi prontamente acatado pela Justiça, com o apoio do Ministério Público, que reconheceu a necessidade de manter o acusado sob custódia para garantir a segurança das vítimas e da sociedade em geral. Após ser detido, Charles passou por audiência de custódia e permanece preso, à disposição da Justiça, aguardando o julgamento de seus crimes. A prisão preventiva representa um importante passo para responsabilizar o acusado por seus atos e oferecer um mínimo de conforto e segurança às vítimas e seus familiares. A polícia continua investigando o caso e buscando outras possíveis vítimas que possam ter sido alvos de Charles.

A prisão de Charles Adauto Ribeiro dos Santos, acusado de abusar sexualmente de crianças após romper a tornozeleira eletrônica, representa um alívio para a comunidade e um passo importante na busca por justiça. A divulgação da imagem do preso pela polícia reforça o compromisso das autoridades em proteger a população e incentiva outras possíveis vítimas a denunciarem os crimes. O caso serve como um alerta sobre a importância de fortalecer os mecanismos de monitoramento de indivíduos condenados por crimes sexuais e de conscientizar a sociedade sobre os sinais de abuso e a necessidade de proteger as crianças. A luta contra a violência sexual infantil é um desafio constante que exige a união de esforços de todos os setores da sociedade.

FAQ

Por que a polícia divulgou a imagem do preso?

A divulgação da imagem do preso, Charles Adauto Ribeiro dos Santos, é uma estratégia utilizada pela polícia para auxiliar nas investigações e identificar outras possíveis vítimas. Em casos de crimes sexuais, especialmente contra crianças, é comum que o agressor tenha feito outras vítimas no passado. Ao divulgar a imagem, a polícia busca encorajar pessoas que possam ter sido abusadas por Charles ou que tenham informações relevantes sobre seus crimes a denunciarem o caso. A denúncia é fundamental para que a justiça seja feita e para evitar que o agressor continue a cometer crimes. Além disso, a divulgação da imagem serve como um alerta para a sociedade sobre os perigos da pedofilia e a importância de proteger as crianças.

Qual o papel da tornozeleira eletrônica nesse caso?

A tornozeleira eletrônica tinha como objetivo monitorar os movimentos de Charles Adauto Ribeiro dos Santos, que já era condenado por estupro e cumpria pena em regime semiaberto. O dispositivo visava garantir que ele cumprisse as restrições impostas pela justiça e evitar que ele voltasse a cometer crimes. No entanto, Charles conseguiu romper a tornozeleira e fugir, o que demonstra uma falha no sistema de monitoramento e levanta questões sobre a eficácia desse tipo de medida. A quebra da tornozeleira permitiu que Charles continuasse a cometer crimes, o que reforça a necessidade de aprimorar os mecanismos de controle e supervisão de indivíduos em regime semiaberto. O caso serve como um alerta para a necessidade de investir em tecnologias mais seguras e em estratégias mais eficazes para garantir a segurança da população.

O que acontece agora com o acusado?

Após ser preso preventivamente, Charles Adauto Ribeiro dos Santos permanece à disposição da Justiça, aguardando o julgamento de seus crimes. A prisão preventiva é uma medida cautelar que visa garantir a ordem pública, a segurança das vítimas e o bom andamento das investigações. Durante o período em que estiver preso, Charles terá direito à defesa, podendo apresentar sua versão dos fatos e contestar as acusações. O processo judicial seguirá seu curso, com a coleta de provas, o depoimento de testemunhas e a análise das evidências. Ao final do processo, o juiz decidirá se Charles é culpado ou inocente dos crimes que lhe são imputados. Em caso de condenação, ele poderá receber uma pena de prisão, que será determinada de acordo com a gravidade dos crimes e as circunstâncias do caso.

Fonte: https://www.oliberal.com

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