A Polícia Federal (PF) executou um rigoroso esquema de segurança aérea durante a Cúpula do Clima, detectando um total de 237 drones e neutralizando 27 deles em áreas sensíveis próximas aos locais de encontro dos líderes mundiais. As operações, que se estenderam ao longo de dois dias, visaram garantir a segurança e a integridade do evento.

O balanço das ações foi divulgado neste sábado, revelando a complexidade do trabalho realizado em conjunto com as Forças Armadas e outros órgãos de segurança pública. O objetivo principal foi coibir sobrevoos não autorizados e potenciais ameaças representadas por aeronaves remotamente pilotadas.

Nos dias que antecederam a cúpula, a vigilância intensificada da PF já havia identificado 316 drones não autorizados e impedido 31 tentativas de invasão do espaço aéreo em zonas consideradas de importância estratégica. A lista de áreas protegidas incluiu pontos vitais como o Aeroporto Internacional, o Parque da Cidade, o Porto Outeiro, o Porto Miramar e as rotas de deslocamento do Presidente da República e sua comitiva.

A Polícia Federal empregou tecnologias avançadas para a detecção e neutralização dos drones. Esses sistemas são capazes de interferir nos sinais de comunicação e nos controles remotos das aeronaves, interrompendo seus voos ou assumindo o controle total sobre elas. Essa capacidade permite à PF combater atividades ilícitas e garantir o cumprimento das regulamentações do espaço aéreo.

A estratégia adotada pela PF visa assegurar que nenhuma aeronave não autorizada represente um risco para a segurança dos participantes da Cúpula do Clima e das instalações envolvidas. A corporação destacou que o monitoramento do espaço aéreo contra drones irregulares será mantido nos próximos dias, durante a realização das atividades da COP30.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br