Paysandu: rebaixamento acende alerta e inicia plano de recuperação visando 2026

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Da redação
Da redação

O rebaixamento para a Série C marca um período desafiador para o Paysandu. A queda, confirmada ao final da temporada de 2025, expôs fragilidades que transcendem o campo de jogo. Diante do revés esportivo, da crescente insatisfação da torcida e da forte oposição à atual gestão, o clube precisa iniciar um planejamento estratégico para 2026, buscando equilibrar finanças, elenco e a imagem institucional.

Apesar do cenário complexo, o departamento de futebol já conta com uma base de atletas sob contrato, o que pode ser o ponto de partida para a próxima temporada. Nomes como Edílson , Marlon (2026), Leandro Vilela (2026), Matheus Vargas (2026), que se recupera de lesão, Matheus Nogueira (2028), André Lima (2026), Pedro Henrique (2027), Cauã Libonati (2027) e João Marcos (2026) permanecem no clube.

A esses jogadores se somam os atletas promovidos das categorias de base. Com isso, é possível ter uma espinha dorsal para o início da temporada, enquanto a diretoria trabalha para fortalecer o elenco ao longo do campeonato.

O grupo inicial é composto por:

Goleiros: Matheus Nogueira e Gabriel Mesquita
Zagueiros: Iarley e Lucca
Laterais: Edílson
Volantes: Leandro Vilela, Cauã Libonati, André Lima, Salomoni e Arthur Monteiro
Meias: Matheus Vargas, Juninho e Pedro Gonçalves
Atacantes: Marlon, Thalyson e João Marcos

Essa relação combina experiência e jovens talentos, uma estratégia que historicamente tem gerado resultados positivos no futebol. O Paysandu possui uma estrutura para o desenvolvimento da base, mas ainda busca aprimoramento. A realidade do clube se assemelha à média da região Norte, que ainda está em processo de profissionalização.

Observando os setores que necessitam de ajustes, a posição de goleiro parece ser a mais estável. Matheus Nogueira, com contrato até 2028, deve continuar como titular. Já a defesa carece de reforços, com apenas Iarley e Lucca confirmados. A lateral também precisa de reposição, já que Edílson é o único nome garantido.

O meio-campo é o setor mais completo, mas ainda precisa de melhorias. Vilela, Libonati e André Lima são volantes com boa marcação, mas o time sentiu falta de criatividade e ligação com o ataque. A recuperação de Matheus Vargas pode ser um reforço, mas o clube precisará investir em meias de articulação.

No ataque, Marlon se destaca individualmente, enquanto Thalyson e João Marcos buscam se firmar. A tendência é que o setor ofensivo passe por uma reformulação.

A reconstrução esportiva ocorre em meio a uma crise política, com o presidente Roger Aguilera enfrentando forte rejeição interna e da torcida. A torcida exige renovação nos cargos diretivos, maior transparência nas decisões e a implementação do voto do sócio-torcedor nas eleições.

Com o rebaixamento, a diretoria precisará reduzir custos e redefinir o modelo de gestão. Sem tantos recursos, o investimento nos jovens da base deve ser priorizado, tanto por necessidade financeira quanto por estratégia de reconstrução.

O objetivo é claro: reorganizar o clube, montar um elenco competitivo e buscar o retorno à Série B. O Paysandu tem estrutura, torcida e história para reagir, mas o caminho exigirá um projeto sólido e coerente.

Manter uma base enxuta, investir na base e trazer reforços pontuais parecem ser as diretrizes para um ano de recomeço.

Fonte: www.oliberal.com

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