Visitantes que chegam a Belém buscam recordações autênticas, encontradas no Solar da Beira e no icônico mercado do Ver-o-Peso. A proximidade da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30) impulsionou o turismo, aquecendo o comércio local.
Paulo Baia, artesão no Solar da Beira há cinco anos, testemunha o aumento na procura por suas esculturas, que retratam elementos emblemáticos da cultura paraense. Pirarucus, botos, araras e colares de muiraquitã são alguns dos itens mais procurados. O artesão expressa satisfação em ver seu trabalho sendo levado para diferentes partes do mundo.
Os sons do Pará também exercem forte atração. Instrumentos como chocalhos e o pau de chuva, que reproduz o som característico das chuvas de Belém, são muito apreciados. Ruan de Alcântara, vendedor, relata que os preços variam de R$ 30 a R$ 350, e que turistas de diversas nacionalidades já adquiriram os produtos, levando um pedaço da sonoridade amazônica para casa. Ele destaca a importância da divulgação da cultura paraense por meio desses objetos.
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Os sabores regionais também conquistam os visitantes. Rosângela Santos, de São Paulo, encantou-se com a culinária paraense durante uma viagem de aniversário. Do tacacá à maniçoba, foi o cupuaçu que mais a impressionou. Ela adquiriu licores e bombons de cupuaçu para presentear familiares e amigos, e também para seu próprio deleite. A turista elogiou a infraestrutura da cidade e a receptividade dos moradores.
Os bombons regionais são outra lembrança popular. Sabores como cupuaçu, bacuri e açaí são os preferidos, mas opções como o bombom de tacacá também despertam a curiosidade. Eli de Fátima, vendedora no Box da Neuza, um ponto tradicional do Ver-o-Peso, confirma o aumento das vendas com a chegada dos turistas e destaca o prazer de apresentar os sabores do Pará aos visitantes.
Fonte: www.oliberal.com