Jornalista é agredida e ameaçada de morte pelo ex-namorado

Facebook
X
WhatsApp
Telegram
O Liberal
O Liberal

O Ministério Público do Pará (MPPA) denunciou Anderson Navarro, lutador de jiu-jítsu, por tentativa de feminicídio qualificado contra sua ex-namorada, uma jornalista paraense. O crime teria ocorrido em Belém, no dia 28 de agosto, quando o acusado invadiu o apartamento da vítima e a agrediu violentamente.

De acordo com a denúncia, Anderson iniciou uma sequência de agressões físicas, incluindo socos, chutes e mordidas. Para abafar os gritos e impedir que a vítima pedisse ajuda, ele usou um travesseiro. Em um momento particularmente aterrador, o agressor teria colocado uma faca no pescoço da mulher, ameaçando matá-la caso ela procurasse a polícia.

Segundo o MP, o relacionamento entre o acusado e a jornalista durou cerca de um ano e foi marcado por “comportamento controlador, ciúmes excessivos e atitudes possessivas”. Durante o ataque, o lutador teria feito ameaças, comparando o caso da vítima com o de outra mulher que foi brutalmente agredida pelo namorado.

A jornalista relatou que o agressor colocava a faca em seu pescoço, perguntando se ela preferia morrer rápido ou devagar. Ele também colocava o travesseiro em seu rosto e a socava repetidamente. A vítima implorava para que ele parasse, mas ele respondia com ameaças ainda piores.

A vítima também afirmou que o agressor espirrou perfume em seus olhos para causar dor e cegueira momentânea. Além disso, ele a forçou a preparar uma mochila, dizendo que a levaria à força para outro lugar, o que, segundo o MP, demonstrava sua intenção de prosseguir com o ataque até consumar o homicídio.

A jornalista conseguiu escapar ao correr para o apartamento de uma vizinha, onde encontrou refúgio e apoio. Populares tentaram deter o agressor, mas ele conseguiu fugir antes da chegada da polícia.

A vítima declarou que sentiu a morte naquela noite, sendo sufocada e com uma faca na garganta. Um exame de corpo de delito confirmou diversas lesões, como equimoses, escoriações e ferimentos hiperemiados, consistentes com as agressões relatadas.

Mesmo após o ataque, a vítima relatou que continuou sendo perseguida virtualmente pelo ex-companheiro. Em mensagens enviadas após o crime, ele pedia para conversar e tentava se justificar.

Ele alegava que tudo havia sido um mal-entendido e tentava manipular a vítima com fotos do relacionamento. Com base nas provas reunidas, o Ministério Público do Pará ofereceu denúncia à Justiça, classificando o crime como tentativa de feminicídio qualificado, praticado por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima. O caso segue sob investigação.

O post original continha links para VEJA MAIS informações e artigos relacionados.

Fonte: www.oliberal.com

ANÚNCIOS

// bombando!

// Veja também