O Ministério Católico Sal e Luz, um grupo musical que se tornou parte essencial das celebrações religiosas em Belém, completa 25 anos de história. Consolidado como a banda oficial da Catedral Metropolitana e presença constante na Trasladação, evento marcante do Círio de Nazaré, o ministério se prepara para mais uma apresentação.
Fundado no Colégio do Carmo no ano 2000, o grupo evoluiu ao longo dos anos, mantendo o objetivo de evangelizar e disseminar a fé por meio da música. Atualmente, é composto por 23 integrantes, distribuídos entre as áreas de música, dança e comunicação. Além de sua atuação na Catedral Metropolitana, o Ministério Sal e Luz realiza apresentações em diversas instituições e igrejas. Recentemente, o grupo animou a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré a um importante grupo de comunicação local.
Jurah Cerdeira, um dos fundadores, músico e produtor do ministério, relembra sua jornada desde o início do projeto. Para ele, celebrar 25 anos de história é motivo de grande alegria. “Há 25 anos, faço parte do Ministério Católico Sal e Luz, desde a sua fundação. Nosso objetivo sempre foi levar o louvor, a alegria e a mensagem de evangelização para todos os corações. Este ano é especialmente significativo, pois marca tanto os 25 anos da acolhida de Nossa Senhora de Nazaré na Catedral Metropolitana de Belém quanto os 25 anos do ministério”, afirma.
A iniciativa surgiu da união de ex-alunos e funcionários do Colégio Salesiano, inspirados pelo padre José Maria, conhecido como Zema, que incentivou a criação do grupo para animar a chegada dos romeiros. “Fui convidado a participar, e assim tudo começou, com a missão de levar música e espiritualidade para acolher os fiéis na praça da Catedral. Hoje, celebramos 25 anos dessa jornada”, recorda Jurah.
O repertório do ministério é caracterizado por músicas animadas que combinam ritmos populares como reggae e carimbó com canções tradicionais da igreja. O objetivo é unir a juventude, promovendo alegria e evangelização, e transmitindo a mensagem de Deus por meio da música. Antônia Rosa, coordenadora geral e vocalista, explica que o nome do grupo surgiu de forma simples, mas com profundo significado. “Começamos o grupo sem nome, éramos apenas um grupo de amigos que cantava. Em uma celebração, ouvimos o Evangelho de Mateus, que fala sobre o sal da terra e a luz do mundo. Isso nos tocou profundamente, pois entendemos que devemos ser luz. Nosso ministério é muito jovial, e a juventude aprecia o que fazemos. É como se fôssemos luz na vida desses jovens, transmitindo a palavra de Deus de diferentes maneiras”, relembra Antônia.
Um dos diferenciais do grupo é a releitura de músicas católicas já conhecidas, sempre com um toque regional. “Tocamos músicas autorais, mas também as músicas tradicionais da igreja que todos gostam. No entanto, sempre adicionamos nossa identidade: fazemos reggae, carimbó e outros ritmos. Isso marca muito a nossa identidade. Sempre transformamos, sempre colocamos nossa marca”, explica a coordenadora.
Ao longo dos anos, o Ministério Sal e Luz tem marcado presença constante em eventos da Arquidiocese de Belém, como o XVII Congresso Eucarístico Nacional, as procissões da Semana Santa e de Corpus Christi, e as Romarias do Círio de Nazaré. Além disso, o grupo participa de eventos culturais e festividades paroquiais em Belém.
Fonte: www.oliberal.com